"Estou chamando de fofoca uma possível candidatura minha ao governo de São Paulo. Minha missão no partido é colocar a pré-candidatura à Presidência da República", disse Ciro Gomes a jornalistas na Federasul, que reúne o setor de comércio, onde realizou palestra.
Segundo o deputado, ex-governador do Ceará, a "fofoca" da troca da candidatura presidencial pela disputa paulista teria duas origens: um grupo que pretenderia afastá-lo da eleição ao Planalto e outro que estaria preocupado em oferecer uma alternativa viável para interromper o ciclo de quatro governos consecutivos do PSDB em São Paulo, num total de 16 anos.
"Tem um grupo tentando me tirar do caminho. Ainda estou avaliando quem são, mas sei que não é coisa pequena", disse Ciro Gomes, que concorreu à sucessão presidencial em 2002.
Apesar de reafirmar sua disposição em concorrer à sucessão presidencial, Ciro admite cogitar o governo paulista e enumera Márcio França, presidente estadual do PSB em São Paulo, e os deputados Aldo Rebelo (PCdoB), Paulo Pereira da Silva (PDT) e Cândido Vaccarezza (PT) como o grupo de pessoas sérias cujos pedidos estariam "obrigando-o a pensar" na idéia.
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