O Departamento de Polícia Técnica (DPT) está sendo diretamente afetado pela falta d’água em Itabuna. Em alguns casos, a liberação dos corpos está sofrendo atraso devido à impossibilidade de se efetuar a necropsia sem a utilização de água, utilizada para limpar o defunto. O abastecimento da unidade está sendo feito periodicamente pela Empresa Municipal de Água e Saneamento (EMASA).
Segundo relato concedido por um funcionário da instituição, identificado através do nome “Marco”, a realização da necropsia requer a utilização de 200 a 300 litros de água. Atualmente, o DPT é responsável em atender cerca de 28 município baianos, demanda considerada muito alta para a capacidade de abrangência da referida unidade. A conclusão do processo de necropsia dura em torno de 2h a 3h, dependendo do estado de conservação do corpo analisado.
“Marco” enfatiza a deficiência do sistema de comunicação intermediado entre o DPT e as autoridades policiais responsáveis em comunicar ao órgão sobre as determinadas ocorrências averiguadas pela cidade. A demora para recolhimento de alguns corpos se deve basicamente a esse fator, apontado como a principal dificuldade enfrentada pelo órgão. “Marco” relata que em alguns casos, a falta de documentação necessária para confirmação da identidade do morto acaba retardando a liberação do corpo.
O Governo da Bahia expôs recentemente sua pretensão em reformar e ampliar a unidade do DPT em Itabuna. A realização de um concurso público para extensão das vagas da unidade está sendo viabilizado pelo governo estadual.A seca que atinge parte da região Nordeste já levou inúmeros municípios da Bahia a decretar situação de emergência. Sem chuva, os moradores de Itabuna (BA) já enfrentam o racionamento de água e alguns serviços públicos prestados à comunidade passam por sérios problemas devido à forte estiagem que atingi o município.
Fonte: Blog Maisomeno
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