segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Itabuna (BA) - Cidade poderá decretar Estado de Calamidade por falta de água

O prolongamento da estiagem no Sul da Bahia pelos próximos dez dias e, por conseqüência, o colapso no sistema de abastecimento de água de Itabuna forçará a decretação do Estado de Calamidade Pública no município. Segundo o prefeito Fernando Gomes essa é a última medida que o governo municipal espera adotar tendo em vista a redução da capacidade operacional nas duas principais estações de captação – Castelo Novo e Ferradas.
Ao informar desta possibilidade, o prefeito mostrou-se preocupado com a situação e citou algumas medidas adotadas pela Empresa Municipal de Águas e Sanemaento Ambiental (Emasa), visando evitar o desperdício por parte de consumidores e assegurar o abastecimento mínimo à população, a exemplo da suspensão dos serviços de lavagem de veículos em postos de combustíveis e a locação de carros pipa.

“Atualmente, não estamos mais captando um litro sequer na região de Rio do Braço e na estação de Castelo Novo, onde a capacidade era de 330 litros por segundo, foi reduzida para próximo de 200 litros. Esta é uma situação extremamente preocupante que sinaliza a possibilidade de termos que acionar a estação da Lagoa Encantada, cujo consumo é inviável devido o teor de salinidade”, adverte Fernando Gomes. Ele também revelou que estão sendo feitos contatos com a presidência da Embasa, a fim de que a empresa estadual possa auxiliar o município no abastecimento emergencial.
Fernando Gomes observou que há 30 dias a Emasa vem adotando todas medidas possíveis para amenizar o problema, implantando o racionamento e fazendo o deslocamento das bombas de sucção no rio do Braço e em Castelo Novo. Ele solicitou da população que continue colaborando utilizando da maneira o mais racional possível o que ainda resta do produto.


Quanto a questão da construção da nova estação de captação no Rio Colônia, entre os município de Itapé e Itajú do Colônia, o prefeito Fernando Gomes disse que, além dos R$ 31 milhões já assegurados pelo governo federal para a construção da barragem, seriam necessários outros R$ 40 milhões em infra-estrutura de estradas e para pagamento de indenizações aos proprietários de terras que serão desapropriadas no local. “Esta contrapartida por parte do município é inviável, porque não dispomos deste montante de recursos para tal investimento. Por outro lado, diante da crise financeira mundial que estamos vivenciando, é muito pouco provável que a União queira liberar recursos desta ordem. Acredito que a saída seria buscarmos estabelecer uma Parceria Público-Privada (PPP) para assegurarmos o abastecimento da cidade pelos próximos 40 anos”, ressaltou Fernando.

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