A chuva que atinge a cidade de São Paulo desde a noite de segunda-feira (7) complicava o trânsito em toda a capital paulista desde o início da manhã desta terça-feira (8). De acordo com o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Prefeitura de São Paulo, às 11h havia cerca de 70 pontos de alagamento na cidade. Já o congestionamento, de acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), chegava a 96 km.
O transbordamento dos rios Tietê e Pinheiros, bloqueou trechos das pistas das marginais, que, em alguns trechos, ficaram totalmente debaixo d'água. Os dois rios transbordaram pela última vez há três meses.
De todos os pontos de alagamento registrados na cidade, 26 eram intransitáveis. Destes, 13 eram nas marginais. Na Marginal Tietê, os motoristas não conseguiam passar no sentido da Rodovia Ayrton Senna na altura das pontes do Tautapé, Piqueri, Jânio Quadros, Bandeiras, Ulisses Guimarães e Velha Fepasa. No sentido da Rodovia Castello Branco, havia interdições também nas pontes Jânio Quadros e Velha Fepasa, além da região das pontes Aricanduva e Casa Verde e da Avenida Raimundo Pereira de Magalhães. Na Marginal Pinheiros, eram dois pontos de alagamento – um no sentido Interlagos, perto da Ponte do Jaguaré, e outro no sentido Castello Branco, em frente ao cadeião de Pinheiros.
Em entrevista à Rádio CBN, a secretária de Saneamento e Energia de São Paulo, Dilma Pena, disse que o transbordamento do Rio Tietê ocorreu por causa da quantidade excessiva de chuva. Segundo Dilma, desde as 22h de segunda, a média de chuva foi de 94 mm na capital, sendo que em oito pontos o índice passou de 100 mm. “Foi muita chuva concentrada em um período curto e em uma semana que já era de muita chuva”, afirmou a secretária. “Não foi deficiência, mas um evento acima da média.”
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