A Polícia Rodoviária Federal está de olho nos turistas argentinos no Sul do Brasil. A fiscalização foi reforçada para combater a alta velocidade e a imprudência nas estradas.
Trezentos mil argentinos visitam as praias do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina no verão. Um argentino diz que viaja para o Brasil em busca da água quente e limpa da nossa costa. Eles são bem-vindos, mas a Polícia Rodoviária Federal se preocupa. Nas estradas, os problemas são freqüentes. As ultrapassagens indevidas são resultado do excesso de velocidade, a imprudência mais provocada pelos motoristas argentinos em estradas federais. A fiscalização tem flagrado abusos que colocam em risco não só a vida dos turistas, mas também dos brasileiros. O radar fotográfico registrou velocidades que chegam a 160 km/h – 60% acima do limite permitido. “Quanto maior for a velocidade e o risco da ultrapassagem, mais chances de acidentes graves”, alerta o chefe de comunicação da PRF/RS, Alessandro Castro. Para evitar situações de risco, os agentes distribuem folhetos com as principais regras de trânsito. Um turista diz que, na Argentina, a velocidade máxima permitida varia entre 110 km/h e 130 km/h. Para não se exceder, ele fica atento ao velocímetro.
Outro diz que brasileiros e argentinos desrespeitam as regras. Ainda justifica: “Se eu dirigisse a 80 km/h seria mais provável que batessem em mim, porque iria contra a corrente”, diz.
Obedecer a legislação é o melhor caminho para brasileiros e argentinos aproveitarem o passeio sem acidentes.
Outro diz que brasileiros e argentinos desrespeitam as regras. Ainda justifica: “Se eu dirigisse a 80 km/h seria mais provável que batessem em mim, porque iria contra a corrente”, diz.
Obedecer a legislação é o melhor caminho para brasileiros e argentinos aproveitarem o passeio sem acidentes.
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