terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Dois verões


São Paulo amanheceu com céu cinzento e chuva contínua, um cenário que em nada lembra um dia de verão e obrigou o paulistano a usar roupas pesadas e guarda-chuva. A expectativa para terça era de que a temperatura não passasse de 22 graus, cinco abaixo da média para esta época.
Por causa da chuva, muita gente saiu de casa de carro. Alagamentos e acidentes complicaram ainda mais o trânsito em São Paulo: as Marginais Tietê e Pinheiros, as principais avenidas da cidade, ficaram congestionadas.
No Sul, as roupas de quem passa na rua nem de longe lembram a estação do verão: blusa de lã, gola alta, jaqueta de couro – e não é exagero.
Em Curitiba, o frio chegou há duas semanas, quando uma massa de ar polar trouxe chuva. Como a previsão é de tempo instável ainda por mais alguns dias, o mês que costuma ter as maiores temperaturas do ano deve terminar com cara de inverno.
Calor No Nordeste, o clima é bem diferente. Na capital do Piauí, o sol é tão forte que até sombra de poste é aproveitada na Capital da Bahia Salvador calor de 36°C, Já no interior em Itabuna calor de 38°C, O mesmo em Barreiras que a temperatura chega á 41°C .
O calor é tanto em Teresina que a cidade serve de laboratório para algumas empresas. Uma montadora de São Bernardo, no ABC Paulista, testa em Teresina a resistência das tintas usadas nos veículos.
De janeiro a março é o período em que mais chove em Teresina. Mesmo assim, a temperatura se mantém alta: às 7h da manhã, com céu nublado, os termômetros passavam dos 30 graus.
Como ninguém pode mudar essa realidade, os moradores procuram alternativas para aliviar o calor. Seu Joarez Messias adaptou um guarda sol na bicicleta; no centro da capital, os moradores disputam o calçadão climatizado – a rua ganhou cobertura e um sistema de resfriamento artificial.
Em um restaurante da cidade, jatos usados pra irrigar o jardim dão uma ajudinha extra: vapores d'água em intervalos curtos tornam o ambiente mais agradável. “Isso só tem me trazido sucesso. Aumentou a minha clientela em 50%", conta a dona, Maria de Jesus Sá.
Uma fábrica de roupas adotou medida parecida: 500 funcionários trabalham sem suar a camisa, graças a ventiladores gigantes e quatro mil litros de água que todos os dias se espalham na atmosfera em forma de vapor. Enquanto lá fora a temperatura é de 35 graus, dentro do galpão ela cai para 26 graus. “É como se eu estivesse em São Paulo”, compara a costureira Maria Araújo.

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