A forma mais grave da doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti teve mais cinco vítimas nesta semana, em casos confirmados clinicamente. Pacientes já encontram dificuldades até para encontrar vaga na rede hospitalar. Uma professora de dança recorreu aos hospitais de Base e Calixto Midlej para só conseguir internamento num terceiro, o São Lucas. Ela ficou internada, evitou dar entrevista e pediu para não divulgar seu nome.Já a professora Maria Ednalva Carmo se mostrou revoltada com o avanço da dengue hemorrágica. Ela foi atendida por médicos do Hospital Calixto Midlej na segunda-feira, foi medicada e retornou para casa. Quando chegou à residência, começou a vomitar sangue e acabou sendo internada na terça-feira. Maria Ednalva foi transferida para o Centro de Terapia Intensiva (CTI) do Calixto. A vítima recuperou-se bem e já está fora de perigo.
Durante a semana, foram notificados outros três casos de dengue hemorrágica. O diagnóstico é feito apenas clinicamente e confirmado por testes de sorologia no Laboratório Central (Lacen), da Sesab, em Salvador. O resultado tem levado 15 dias, em média.
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