A última vítima foi uma menina de 5 anos, que morreu na semana passada. Parentes, amigos e vizinhos ficaram revoltados e protestaram.
O medo da doença faz o movimento nos hospitais aumentar muito. Em um pronto-socorro, 30% das pessoas que procuram por atendimento apresentam sintomas da dengue.
Para intensificar as ações de combate, técnicos sobrevoam as cidades que têm mais casos da doença. Do alto, identificam as áreas de risco. São terrenos baldios que viraram depósitos de lixo e ferro velho com carros abandonados.
O mapeamento ajuda as equipes que trabalham nos bairros da cidade, combatendo o mosquito transmissor da doença. “Na região central de Cuiabá, há muitas caixas d’água sem tampa. Vamos intensificar as ações com agentes de saúde e também a parceria com a Vigilância Sanitária e fiscais de meio ambiente, que podem autuar pessoas com quintais em condições inadequadas”, alerta Fábio Oliveira da Silva, do comitê de combate à dengue da capital.
A Justiça de Mato Grosso autorizou a vistoria nas casas abandonadas e a Polícia Militar foi convocada para cumprir a ordem judicial.
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