terça-feira, 9 de novembro de 2010

São Paulo (SP) • Avenida vira novo ponto de venda de crack.

São Paulo tem assistido a uma multiplicação de pontos de consumo e venda de crack. No início, eles se concentravam só na região da Luz, no Centro, mas o crack se espalhou. Uma das avenidas mais importantes da Zona Sul foi invadida por usuários e traficantes, que vendem a droga à luz do dia, em pleno movimento de carros e pedestres. É uma das novas cracolândias da capital.

Na Avenida Jornalista Roberto Marinho, antiga Avenida Água Espraiada, o homem caminha no meio dos carros, passa pela mureta de concreto e desaparece. A moça também se arrisca, atraída pela força do vício. Outra pessoa cai para dentro da margem do córrego e a cena se repete ao longo do dia na avenida.

Nas margens do córrego, que separa as duas pistas, um homem tem uma das mãos cheia de pedras de crack. Ali se vende e ali mesmo se consome.

Um outro traficante se mistura aos usuários em plena luz do dia, entregando a mercadoria e saindo com o dinheiro. Mais um cachimbo é acendido. O crack hoje acompanha o ritmo frenético da avenida, que tem 4,5 km de extensão e corta seis bairros da Zona Sul. Por ela, passam quase 30 mil carros só nos horários de pico.

Território livre

De uns tempos pra cá, o córrego Água Espraiada virou território livre para o consumo de crack a qualquer hora do dia. É assim perto de cruzamentos movimentados, debaixo e em cima de viadutos. Os usuários vão chegando e os traficantes se aproveitam da impunidade. De repente, o crack tomou conta do pedaço.

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