sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Lucro de R$ 4 bilhões leva Banco do Brasil a retomar liderança do setor.

O Banco do Brasil anunciou ontem (13) que voltou à liderança do mercado depois de registrar lucro líquido de R$ 4 bilhões no primeiro semestre de 2009, o que representa um crescimento de 0,6% quando comparado ao mesmo período do ano passado. O lucro do banco no segundo trimestre foi de R$ 2,3 bilhões, 41 % maior do que o registrado no primeiro trimestre de 2009 e 42,8% maior que o do segundo trimestre de 2008.

Segundo presidente do BB, Aldemir Bendini, o resultado é decorrente da expansão do crédito, já que o total das receitas financeiras chegou a R$ 31,3 bilhões no primeiro semestre do ano (41,7% maior que o registrado no mesmo período do ano passado). Do montante, R$ 19,1 bilhões são provenientes das operações de crédito, 32,5% a mais do que no primeiro semestre de 2008.
Os dados indicam que a oferta de crédito para pessoas físicas aumentou cerca de 70% em 12 meses, atingindo os R$ 68,5 bilhões. As linhas de crédito de consumo, com destaque para o crédito consignado, atingiram os R$ 29,5 bilhões, o correspondente a 32,6% de participação no mercado.

Com relação ao crédito imobiliário, o BB chegou a 1,1 bilhão financiados. O crédito para empresas chegou a R$ 103,3 bilhões, com expansão de 32% no último ano. A carteira de financiamentos para o agronegócio atingiu R$ 67,6 bilhões, 9,7% de crescimento em 12 meses. Esse valor é correspondente a 62,7% do crédito para o agronegócio do país.

Para Bendini, o banco acertou na medida ao não se intimidar com relação à escassez de crédito no mercado, no acirramento da crise e, assim, colaborou para o destravamento do crédito no país. Com isso, o BB teve papel na indução da economia e do desenvolvimento e também foi indutor da reação dos demais bancos, na opinião do presidente do banco.“O Banco do Brasil adotou uma estratégia extremamente correta ao dar um voto de confiança para o país ao promover o destravamento do crédito feito com responsabilidade, dentro da boa técnica bancária.” Bendini afirmou que as estimativas são as de que o crédito cresça em torno de 13% a 17% em 2009.

Segundo ele, a inadimplência do BB está abaixo da registrada no Sistema Financeiro Nacional (SFN), com o índice de operações vencidas há mais de 90 dias, chegando a 3,3%. No SNF, a inadimplência foi de 4,4% no período. “A tendência da inadimplência é de queda. Imaginamos que essa queda ainda se dará de maneira pouco acentuada nesse terceiro trimestre, mas mais fortemente no quatro trimestre, fechando o ano com um número bastante expressivo de queda”, estimou Bendini.

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